📊 Inflação desacelera em abril, mas custo de vida ainda assusta
A prévia da inflação no Brasil, medida pelo IPCA-15, veio abaixo da do mês anterior: 0,43% em abril, contra 0,64% em março, segundo o IBGE. Apesar da desaceleração, o acumulado em 12 meses subiu para 5,49%, superando o teto da meta estabelecida pelo Banco Central (4,5%).
Mas calma lá: essa trégua não significa que o seu carrinho de supermercado vai respirar aliviado tão cedo. A seguir, os vilões e mocinhos dessa novela econômica:
🍅 Quem subiu e fez o IPCA-15 pesar:
- Alimentação e bebidas: +1,14%
O tomate virou artigo de luxo, com alta de 32,67%. Café moído (+6,73%) e leite longa vida (+2,44%) também engrossaram a conta. - Saúde e cuidados pessoais: +0,96%
Produtos farmacêuticos subiram 1,04% após autorização para reajuste de remédios em até 5,09%. Higiene pessoal também aumentou (+1,51%).
🛫 Quem ajudou a aliviar a inflação:
- Transportes: -0,44%
As passagens aéreas caíram -14,38%, e os combustíveis também colaboraram: etanol (-0,95%) e gasolina (-0,29%).
📍 Variação por região:
- Alta mais forte: Porto Alegre (+0,88%) — puxada pelo tomate e gasolina.
- Maior alívio: Goiânia (-0,13%) — graças à queda nos combustíveis.
🎯 Conclusão
Apesar da desaceleração no índice mensal, a inflação acumulada segue fora da meta e ainda pesa no bolso. Para o brasileiro médio, o alívio é pontual — o arroz com feijão continua sendo um item de resistência.